terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lula: escreva um livro sobre também!

nunca_antes_na_historia_mtasNos últimos anos, o senhor Luís Inácio Lula da Silva deve estar vendo mais livro que o fenômeno Dan Brown. Tudo bem, sei que essa afirmação é um exagero, mas me impressiona a quantidade de livros que utilizam a figura do nosso presidente como personagem principal. Alguns deles, são muito bons e trazem reflexões sérias e embasadas como ‘A mosca azul’, do Frei Betto, que analisa a derrocada para corrupção no governo Lula e do PT.

Entretanto, alguns têm a notória intenção de utilizar a caricata figura do presidente para buscar a atenção da mídia e dos leitores. Enxergo esse oportunismo, por exemplo, na obra de Diogo MainardiLula é a minha anta”, onde o colunista da Veja compila uma série de crônicas sobre o mensalão. Admiro Mainardi pelo empenho em defesa da sua causa, mas não vejo nenhuma profundidade crítica no seu livro.

Em uma linha mais voltada ao humor, Marcelo Tas lançou na última semana o livro “Nunca antes na história desse país”, onde compila as frases mais sui generis do presidente Lula, mostrando suas várias facetas. Em entrevista a revista Trip, Tas afirma que dividiu Lula em dez personagens:
Retalhei ele em várias personalidades: são dez capítulos, dez personagens que ele assume, na minha visão. Um deles é o marqueteiro. O Lula é extremamente marqueteiro dele mesmo. Nessa história, ele diz coisas que faz você entender muito bem que ele não precisa de um Duda Mendonça, ele é o Duda Mendonça.

Tas é o jornalista/humorista da moda (e acho que ele é o melhor mesmo), escrevendo sobre o personagem político/humorista da moda... Pretendo ler este livro, mas confesso que não vou com muitas expectativas além de umas boas risadas.

Aliás: está sendo lançado um filme sobre o Lula, e assim como o último disco do Caetano, levou uma boa grana de incentivo cultural do governo. Veja o trailer abaixo:

Flash Forward: Como viver sabendo o futuro

Estou acompanhando a nova série da rede americana ABC, Flash Forward: Ficção científica com muitas passadas de drama policial. A série é baseada em um fato inusitado, onde todos os seres humanos do mundo desmaiam durante 2 minutos e 17 segundos. Nesse tempo, cada pessoa tem a visão do que irá acontecer no seu futuro, em seis meses.

A trama decorre com núcleo no FBI, que tenta descobrir o que, ou quem, causou o “Flash Forward” (expressão usada para definir o apagão). É muito interessante o conflito que se estabelece com as pessoas comuns, que viram no seu futuro algo que desejam mudar, ou mesmo, tornar real.


A estratégia de convergência da série é interessante também. Para comparar as histórias de pessoas de todo o mundo, e assim, facilitar a investigação, o FBI criou o Mosaic. Trata-se de um site onde as pessoas colocam suas histórias para que se encontre evidências que possam explicar o Flash Forward. O Mosaic existe também na realidade e é aberto para qualquer pessoa que queria simular sua visão do futuro, como se estivesse também sofrido o apagão.

Assim como em Lost, a ABC demonstra como transpor os conteúdos para rede, de forma que exista uma divulgação grande e gratuita por parte dos espectadores.

Confira o promocional da série (que eu recomendo mesmo!!!)





quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bastardos Inglórios: Tarantino em sua fase mais sangrenta

Poucos diretores conseguem passar tão bem suas marcas e convicções para película como Quentin Tarantino. Confesso que não sou um especialista nos filmes dele, mas os 6 que vi carregam características sui generes. Ninguém sabe construir melhor os seus personagens como Tarantino. Nem que isso lhe custe grandes diálogos, muitas vezes até bem chatos, mas imprescindíveis para apresentação dos bons personagens construídos. Longos diálogos, intercalados com segundos de pura ação.

Sua sede por sangue também é elemento que não falta em seus filmes. Cabeças cortadas, pernas que voam, acidentes de carros muito bem feitos. Acrescente à estas cenas de muito sangue trilhas fortes e envolventes. As trilhas do Tarantino são tão fortes que sempre que se ouve alguma, logo se lembra de alguma de suas cenas memorável.

Com certeza “Bastardos Inglórios” é um legítimo filme do Tarantino. Talvez o melhor que eu tenha visto. O filme conta a história de um batalhão americano especial que tem apenas uma finalidade: Matar nazistas e tirar seus escalpos. O filme é muito bem ambientado na França dos anos 1940, que está ocupada por tropas nazistas.

A boa escolha dos atores foi fundamental para qualidade do filme. Brad Pitt dá show fazendo o estereotipado tenente ‘Aldo Raine’. O vilão do filme, Coronel Hans Landa (muito bem interpretado por Christoph Waltz), feroz caçador de judeus, é um daqueles personagens que mesmo sendo vilões, despertam uma certa simpatia do público com seu vigor psicopata.



Resumindo, ‘Bastardos inglórios’ é um ‘Tarantino’ legítimo, politicamente incorreto e não recomendado para pessoas de estômago fraco!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Them Crooked Vultures = Foo Fighters + QOTSA + Led Zeppelin = (power trio)³


Desafio qualquer um a achar um amante do rock que não tenha montado, na imaginação, a sua banda dos sonhos. É Ozzy fazendo dueto com Tarja Turunen, John Lennon fazendo base para Noel Galleguer, James Brown dividindo o palco com o Red Hot... Enfim... tudo que imaginação permitir.

Entretanto, são poucas as ocorrências deste tipo de fenômeno na curta história do Rock.

Suponho que estejamos diante de um desses fenômenos! Them Crooked Vultures: John Paul Jones (Led Zeppelin), Josh Homme (Queens of the Stone Age e Kyuss) e Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters) formaram um legítimo power-trio de Hardrock. O trio de peso já tem dois sons rolando por aí, além de vídeos de shows disponíveis no YouTube.

Em ‘New Fang’, o grupo mostra que realmente se trata da fusão dos projetos principais dos integrantes da banda. Nota-se facilmente a virtuose do Led Zeppelin, o ritmo desritmado do Queens of the Stone Age e os sempre potentes vocais e bateria do Foo Fighters:

Curti bastante esse som, 'Elephants', que foi disponibilizado na versão de ensaio em estúdio:




Confesso que realmente estou empolgado e aguardo com ansiedade o lançamento do álbum completo, que será em 17 de novembro.

Link relacionados

http://www.themcrookedvultures.com/
http://www.myspace.com/crookedvultures
http://www.youtube.com/user/themcrookedvultures
http://www.facebook.com/crookedvultures

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ratos de um mar de ironia

Tenho um preconceito cerebral ao ouvir álbuns novos de bandas que gosto. Não peça pra explica, mas geralmente é assim... Fico na expectativa para ouvir e depois acabo me decepcionando e deixo de ouvir o álbum! É, não tente entender porque realmente é complicado. Mas o fato mais intrigante é que depois de alguns meses, quando por acaso volto a ouvir o álbum, volto a ouvi-lo e aí não paro mais!

Isso aconteceu com o novo do Kings of Leon (Only By The Night), do Jet (Shaka Rock) e o do Arctic Monkeys (Humbug).

Entretanto, hoje quero falar de um álbum que curti de prima: ‘No One's first and you're next’ do Modest Mouse.

Conheci a banda pelo álbum de 2007, que tem músicas sensacionais que oscilam entre o mais dançante ao mais progressivo que se conhece no meio indie. No novo álbum recém lançado a variação é um pouco menor, mantendo a tendência mais progressiva. Também se mantiveram duas características que me fazem gostar bastante dessa banda: a pluralidade de instrumentos e a irreverência do vocal.

Outro ponto muito bom da banda são os clipes. Com propostas engraçadas e satíricas, as produções da banda sempre trazem algum elemento do mar, como ‘King Rat’, de uma das músicas do álbum novo:

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Seja os Beatles, compre os Beatles!


O legado dos Beatles já pode ser considerado uma obra universalizada e muito rentável. Assim como os clássicos da literatura, os sucessos da banda são reeditados, relançados, relidos, reformatados, a exaustão. Nessa onda surgem: Beatles em chorinho, Beatles em blues, Beatles em canções de ninar, Beatles em fotos, Beatles em poemas... Enfim, em tudo que possa ser vendido a legião de fãs da banda.

No meio dessa enxurrada de ‘releituras’, em todos os idiomas possíveis, o que prospera, em termos de ‘arte’, são as boas interpretações da obra dos Beatles.

Interpretações que carreguem consigo a essência de cada canção do quarteto. E afirmo com convicção, menos de 10% ‘releituras’ carregam a essência da obra original.

Como um tsunami nesse mar de cópias, surge o The Beatles Rock Band: O ‘Guitar Hero’ adaptado a temática Beatles, ou seja, a fusão de dois sucessos de venda. Apesar do jogo ter me parecido simples demais diante da riquesa da temática, me rendo a interpretação gráfica que foi dada ao jogo.

A reprodução dos ambientes, dentro do que se conhece, é perfeita. O vídeo que foi lançado para divulgar o jogo, mostra toda a qualidade e cuidado com a produção, apresentando diferentes traços para retratar diferentes fases dos Beatles. Achei realmente genial:


The Beatles Rock Band, a exemplo do filme ‘Across the universe’ e do álbum ‘The Love’, é um ótimo exemplo de obra que conseguiu manter a essência da obra original.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Maguila e a métrica reversa do futuro

Existem acontecimentos que nos parecem inacreditáveis, mas que o futuro dá um jeito de realizá-los. Quem que poderia imaginar o Lula ter como seus aliados de governo os Senadores e ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor? Digamos que lá por 2002 essa idéia seria inadmissível.

Em 2002 ainda, ririam da minha cara se eu contasse que o Fenômeno seria a sensação do Corinthians, depois da terceira lesão no joelho. E se eu insistisse, e ainda tentasse falar que o Denilson não se firmou no Itumbiara e acabou indo para o famigerado futebol Vietnamita, sendo a contratação de peso do Hai Phong Cement, sexto colocado do certame do país asiático.

Nessa mesma linha, mas (acredito eu) não tão surpreendente quanto (haja vista que até o Pelé já foi cantor), o virtuoso boxeador Maguila largou sua aposentadoria para ser um novo ‘Ás do Samba brasileiro’. Está duvidando? Então clique aqui e faça o download da música de trabalho do Maguila.


Depois do estilo Gangsta rap do 50 Cents, agora Maguila inaugurar um novo estilo musical: SamBox. E para quem curtir a música, já aviso que ouvi falar que nas próximas semanas pode sair a segunda música do ex-boxeador, e ela já tem nome: WELcome Maguila!.
Confira a letra do novo sucesso "Vida de campeão":
Dei um soco na preguiça, Pra moleza não baixei a guarda.
Não calquei a tristeza, Encarei a minha estrada.
Derrubei todas as barreiras, O pessimismo mandei pra lona.
Nunca fui à faculdade, Mas de guerreiro, tenho diploma
Refrão:
Sou lutador, sou de fé, sou brasileiro.
Sou lutador, sou da paz, eu sou guerreiro.
Sou lutador, sou amor, sou coração.
Sou lutador, vencedor (brasileiro) e campeão.
Cada luta que travei me ensinou a ser fiel
A não reclamar de nada, aceitar o que vem do céu
Fui com força e proteção pra vencer mais um duelo
O meu sangue é de raça pois sou verde e amarelo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

2 anos



Hoje o OpiniãOposta! completa dois anos. Tem sido uma boa experiência para mim: algumas vezes você não espera nada de um texto despretensioso que escreveu e aí posto aqui no blog e tenho uma boa resposta. Acredito que isso foi fundamental em escolhas que fiz na minha vida profissional. Hoje sou bem diferente do que era quando iniciei o OOP, mas em contra partida acho que o OOP também está bem diferente do que era.

Bom, aproveito esta data simbólica para anunciar que nos próximos tempos o OpiniãOposta sofrerá mudanças...para bem melhor, espero!

Abraço a todos e obrigado aos que me ajudaram nesses dois anos!

domingo, 31 de maio de 2009

CD 2.0: Álbum virtual desburocratiza a música!


A música deu uma guinada de 180° graus com a massificação da internet. Finalmente o monopólio das gravadoras foi de alguma forma afetado, mesmo que ainda de maneira ilegal. De qualquer forma, além dos muitos processos contra quebras de direitos autorais, as grandes gravadoras, para mostrar uma reação, estão sendo obrigadas a repensar os processos e preço dos seus álbuns.

Internet: Prejuízo para alguns, lucro para muitos: com grande histórico de inovação na rede, a gravadora independente Trama, que já possui o famoso portal para bandas independentes (Trama Virtual), agora implementa um novo formato para os seus artistas, o denominado ‘Album Virtual’, que fica disponível para download gratuíto. É um álbum que simula os cd’s convencionais, mas que só é lançado no formato digital. Além disso, utiliza outras potencialidades da internet, como a utilização de vídeos, encarte ‘navegável’ e download de extras. Também é disponibilizado um link de incorporamento, para que o álbum possa ser colocado em outras páginas.

Mas o mais interessante desses álbuns é que eles são financiados por empresas de grande porte, que pagam toda a produção e tem sua marca vinculada ao produto final. Isso possibilita que os músicos se preocupem apenas em fazer seu som, sem pressões mercadológicas para que o álbum possa vender mais. As empresas que patrocinaram essa iniciativa até o momento foram a Volkswagen e a ex-estatal vendida a preço de banana, Vale do Rio Doce.

Cinco artistas já lançaram seus álbuns por esta iniciativa: Tom Zé(que já não está mais disponível para download), Macaco Bong, Cansei de ser sexy, Ed Motta e Móveis Coloniais de Acajú.

DESTAQUE:

O Último dos álbuns lançados é da Móveis Coloniais de Acajú, que é exótica como seu nome. Banda muito interessante que sempre um trabalho voltado para o SKA com muita força de palco e animação, mas que pecava nas suas gravações. Entretanto, o novo álbum dos brasilienses reparou este defeito, dando a consistência que faltava a banda. Trazendo a tendência do ‘Novo Rock Brasileiro’, encabeçado por Los Hermanos, Móveis Coloniais de Acajú traz boas letras e diversidade de instrumentos. Em resumo, vale a pena baixar!

Se der, baixe Macaco Bong também: rock instrumental da melhor qualidade!

domingo, 8 de março de 2009

O quanto podemos crescer em 4 anos?


No final de 4 anos de faculdade chego a uma conclusão, que para quem lê pode parecer óbvia, mas que para mim realmente é uma descoberta: A universidade é o laboratório da maturidade. Nesse tempo curto tempo, evoluimos talvez mais pessoalmente do que intelectualmente... mas isso é bom.

Nesses 4 anos aprendi a ser amigo, a ser tolerante, a amar e a me expressar. Descobri que o mundo não era como eu pensava, não tinha apenas 10 tipos de pessoas, e sim um infinito de não-esteriótipos, cada um com o seu tipo de loucura. Descobri a minha parcela de loucura, e descobri que a minha escolha de desistir da medicina e me jogar no sacerdócio do jornalismo era a coisa certa.
Tive sorte de entrar em uma turma que nunca tive igual. Para os de fora, não pense que tudo foram flores, pelo contrário. Apesar das muitas alegrias, tiveram muitas brigas. Muitas mesmo e em grande parte delas eu era um dos protagonistas. Só que a força de união fez com que suportássemos as divergências para chegar em 27 de fevereiro de 2009.

Vídeo com discurso de Otávio Chagas e Raero Monteiro:


A formatura, em sí, não foi nada mais que uma formatura. Mas o discurso dos brilhante oradores Otávio Chagas e Raero Monteiro, fez a sintese perfeita do que foi nossa caminhada no jornalismo. E o Baile... AH o baile! Nunca aproveitamos tanto uma festa quanto nesse dia. Apesar da presença de outros amigos, parecia que nada existia além dos nossos colegas. Ou melhor, dos nossos ex-colegas, agora grandes amigos.

Agora cada um vai para o seu lado, mas tenho certeza que todos levam consigo um pedacinho da personalidade de cada colega. Espero que nos encontremos de novo. Se isso não acontecer, apenas quero dizer que circula no mundo, junto comigo, um pedacinho de cada um de vocês.

Para encerrar, chamo um texto do 'La Liberátia' feito pelo Jeferson Dornelles justamente sobre a nossa turma: CLIQUE AQUI

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

No hablamos español


Com sede de novidades musicais fui a banca comprar a Rolling Stone Brasil (RSBR) de Novembro. Decidi dar mais uma chance para RSBR me provar como eu estava enganado. Entretanto, nas primeiras páginas já vi que minha rusga com a publicação continuaria...

A matéria ‘Sangue Latino’ de Filipe Albuquerque se pergunta porque roqueiros que cantam em espanhol não fazem sucesso no Brasil. A ingenuidade do autor o faz buscar hipóteses engraçadas. Além disso, ele emputa ao ‘consumidor de música’ a culpa por não ouvir os hispânicos.

Bom, ao ler essa matéria fui recorrer ao meu arquivo. Fui procurar nas 7 ou 8 RSBR que tenho para ver quantos artistas hispânicos foram contemplados pela publicação. Não encontrei nenhum. Desafio alguém a encontrar uma notícia sobre estes artistas no site da RSBR.

Então, concluo que no texto de Filipe Alburquerque faltou o principal fator do insucesso dos ‘hermanos’: A escassa cobertura feita pela imprensa brasileira sobre esses artistas. É difícil gostar do que não se conhece. Os poucos que conseguem uma breve exibição em rádios e tv’s, ampliam muito seus fãs no Brasil. Como é o caso de Fito Paez.

Por tudo isso, resolvi postar dois sons em espanhol que gosto e recomendo. Duas bandas argentinas de Folk Rock com muitas influências interessantes.

SEMILLA

A banda formada em Buenos Aires, em 2001, gravou seu primeiro e único disco em 2005. Eles podem ser considerados a perfeita devinição do Folk Rock. Guitarras pesadas com acordes típicos de ritmos clássicos argentinos como o tango e chacarera.

Além disso, a utilização de instrumentos típicos como bumbo leguero, muito utilizado pela música gaúcha. Em ‘vuelve’ temos até uma harmonia de blues. Destaque também para o vocal da também guitarrista Barbara Palacios.

Recomendo bastante essa banda! É a mostra que a música tradicional de um país pode ser incorporada no rock. O que é muito pouco praticado no RS.

ONDA VAGA

Formada de argentinos que se conheceram no Uruguai, o grupo também surgiu em Buenos Aires, em 2007. A banda já apresenta uma boa visibilidade no mercado argentino, tocando em festivais junto com figuras consagradas como R.E.M e The Jesus & Mary Chain. Um pouco menos rock que o Semilla, o grupo usa bastante metais em suas composições, mas o ritmo denuncia que se trata de uma banda argentina.

Assim como o Semilla, apresenta uma percussão interessante. Em seu único álbum, o ‘fuerte y caliente’, a banda traz inclusive uma Bossa Nova: ‘Havana affair’, que é canta em inglês. Pelo bom humor e ampla utilização de metais, a banda lembra os brasilienses do Móveis Coloniais de Acajú.

O Onda Vaga é uma banda interessantíssima, e assim como o Semilla, é um bom som para quem não tem pré-conceitos musicais.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Aviso aos leitores, se eles ainda existirem


Eu realmente não sou um bom blogueiro... Quando parece que o blog vai engrenar, dou uma parada de alguns meses. Por um tempo pensei: “Bah, quando acabar a monografia vou postar direto!”. Que nada, ficar sem fazer nada, carregando preocupações ligadas ao futuro profissional, me fez não conseguir escrever nada publicável.

Bom, felizmente os tempos já são outros. Já não estou mais em Santa Maria, e já não estou mais desempregado. Espero que os ares de Porto Alegre e do novo emprego me ajude a retomar a melhor forma do blog.

Por hora, era isso, aguardem um texto para os próximos dias... Se não rolar, aí você já sabe que estou em crise criativa!