Poucos diretores conseguem passar tão bem suas marcas e convicções para película como Quentin Tarantino. Confesso que não sou um especialista nos filmes dele, mas os 6 que vi carregam características sui generes. Ninguém sabe construir melhor os seus personagens como Tarantino. Nem que isso lhe custe grandes diálogos, muitas vezes até bem chatos, mas imprescindíveis para apresentação dos bons personagens construídos. Longos diálogos, intercalados com segundos de pura ação.
Sua sede por sangue também é elemento que não falta em seus filmes. Cabeças cortadas, pernas que voam, acidentes de carros muito bem feitos. Acrescente à estas cenas de muito sangue trilhas fortes e envolventes. As trilhas do Tarantino são tão fortes que sempre que se ouve alguma, logo se lembra de alguma de suas cenas memorável.
Com certeza “Bastardos Inglórios” é um legítimo filme do Tarantino. Talvez o melhor que eu tenha visto. O filme conta a história de um batalhão americano especial que tem apenas uma finalidade: Matar nazistas e tirar seus escalpos. O filme é muito bem ambientado na França dos anos 1940, que está ocupada por tropas nazistas.
A boa escolha dos atores foi fundamental para qualidade do filme. Brad Pitt dá show fazendo o estereotipado tenente ‘Aldo Raine’. O vilão do filme, Coronel Hans Landa (muito bem interpretado por Christoph Waltz), feroz caçador de judeus, é um daqueles personagens que mesmo sendo vilões, despertam uma certa simpatia do público com seu vigor psicopata.
Resumindo, ‘Bastardos inglórios’ é um ‘Tarantino’ legítimo, politicamente incorreto e não recomendado para pessoas de estômago fraco!
Um comentário:
A trilha tá aqui, tchê.
Abraço.
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