domingo, 26 de agosto de 2007

Um dia você vai servir a alguém


O post de hoje é sobre algo que conheci há poucos dias, mas que me conquistou nas primeiras frases. É a versão feita pelo cantor gaúcho Vitor Ramil, da música “Gotta Serve Somebody” do incansável Bob Dylan. Confesso que pouco conhecia sobre a carreira de Vitor Ramil, mas me impressionei com a roupagem brasileira que ele deu as idéias do Bob. Ramil juntou algumas Idiossincrasias tupiniquins e ao lado do ótimo letrista Lenine, bradou um retrato perfeito da sociedade brasileira.
Em entrevista ao meu programa de rádio, Vitor fala com é vercionar um gênio como Bob Dylan: “(...)Pra mim é muito desafiador a forma dele. Eu sou muito simétrico e não sou um letrista verborrágico, e o Dylan é totalmente o contrário disso. É um cara que as letras, além de serem grandes, são de uma forma, do ponto de vista da melodia, caótica. Cada verso ela canta de um jeito(...)”.

A música se encontra no álbum Tambong, de 2000. Vejamos a letra então:

Você pode ser rei no país do futebol
Pode ser viciado em bingo e nunca ver a luz do sol
Você pode ser um mago e vender livros de montão
Pode ser uma socialite, enriquecer vendendo pão

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Pode ser incendiário e fazer um índio arder
Você pode ser o índio vendo a chama acender
Pode ser um bom ladrão, pode ser um mau juiz
Pode ter um passado limpo, pode ter uma cicatriz

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Você pode estar na mídia sem saber porque
Você pode ser dono de uma rede de TV
Você pode dar o fora tendo tudo pra ficar
Adotar um nome diferente, você pode mesmo se isolar

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Você pode trabalhar na construção civil
Pode estar desempregado, com a vida por um fio
Você pode ter poder, fazer coisas que ninguém fizer
Pode ter mulheres numa jaula, pode ter as drogas que quiser
Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Você pode desejar a cura com Lacan
Você pode procurar os serviços de um xamã
Você pode ser um pregador, chutar os santos do altar
Você pode ter um bom discurso, você pode nem saber falar

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Você pode ser demente, pode ser doutor
Você pode ser sincero, pode ter rancor
Você pode ser um crente, você pode ser ateu
Pode ser um leitor vaidoso ou uma miss que nunca leu

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Você pode ser turco, pode ser nissei
Pode estar ali na esquina, estar onde jamais pensei
Você pode me adular, você pode me esquecer
Você pode estar me ouvindo agora, você pode mesmo nem saber

Mas um dia vai servir a alguém, é
Um dia vai servir a alguém
Seja ao diabo
Ou seja a Deus
Um dia você vai servir a alguém

Bom, aí vai o link caso queira ou ouvir o meu programa de rádio onde tratamos de versões e entrevistamos Vitor Ramil.

http://www.rotasulbus.com/promusica800am/pm35.html

Por hoje era só! Grande abraço!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Everyday I have the Blues!


Este momento é bastante importante para meu futuro! Mas minha vitrola, assim como a do maçante “Claudio Zoli”, toca um B.B.King que incessantemente me diz “Everyday I have the Blues”! Cheguei à conclusão que isso não é por acaso: Estou tentando mudar a conduta da minha vida, usar rédeas mas ágeis e que não me deixem padecer no limbo da preguiça. Quero saber tudo sobre tudo. Quero escrever tudo sobre tudo. Quero ouvir tudo sobre tudo. Quero ver tudo sobre tudo. Quero sentir tudo sobre tudo. Enfim, quero viver. Quero me liberar das ataduras ideológicas, quero aplaudir meus verdadeiros amigos e sorrir cinicamente para aqueles que acham que me enganam quando dizem ser meus amigos!

Quero não estar nem ai! Quero ter a responsabilidade necessária. Quero conhecer mais pessoas que também gostem de ter amigos e de rir de alguma besteira!

E a silhueta negra agarrada a uma potente instrumento de metal que me passa a seguinte mensagem: “Everyday I have the Blues”!

É, vou seguir o seu conselho!

sábado, 4 de agosto de 2007

Curiosidade de outro mundo!

Muito tempo depois, volto a postar. Bom, fiz uma entrevista para um programa de rádio e ai, pelo teor e pela profundidade eu resolvi transcrever e postar aqui no meu blog. Desde que era bem pequeno, estavam no meu imaginário os ET’s. Confesso que mais por medo do que por atração. Mas sempre tive uma curiosidade infernal, que mesmo tremendo de medo, obrigava-me a assistir os Globo Repórteres da vida sobre esses seres.
Foi então que me destinaram a função de entrevistar um Ufólogo! Momento único para matar minha curiosidade. Só que a dose foi tão cavalar que ao invés de diminuir, minha curiosidade aumentou e fiquei com mais vontade de conhecer esses seres.
Meu entrevistado é Marco Antônio Petit, umdos maiores ufólogos do Brasil! Confira o currículo tirado da Revista Ufo, a qual é foi um dos criadores e co-editor:


- O que é Ufologia e quando ela surgiu?
Ufologia é a ciência que estuda os chamados objetos voadores não identificados, cujo a sigla em português é OVNI e em inglês UFO, ou os popularmente conhecidos disco voadores, e tudo que tem há ver com esse tipo de temática. Porque as pessoas pensam, por exemplo, que o ufólogo está apenas interessado em provar a existência ou não de discos voadores. Isso não é verdade! Os estudos se iniciaram, em termos civis e militares, a partir do ano de 1947, inicialmente nos EUA, e depois se alastraram pelo resto do mundo. Visando entender, após a confirmação da realidade desse fenômeno, o que existe por trás tipo da presença desses objetos, dessas naves, e das suas tripulações.

- Depois de 32 anos de pesquisa, que conclusão você chegou com relação à existência de seres extraterrestres?
Quando eu comecei a investigar o assunto, buscava evidências da veracidade da Ufologia. Uma coisa é você acreditar em algo, outra coisa é você ter certeza que a coisa existe a partir de um nível de evidência. E a partir de 1975, nós começamos a travar contato com materiais que mostravam que isso existe, independente das dificuldades da nossa ciência em mostrar como essas naves podem vencer os chamados “abismos interestelares”. Ou seja, para chegar aqui a partir de mundos que giram em torno de outras estrelas de nossa galáxia. O fato é que a evidência da presença do fenômeno, há várias décadas, é inquestionável. Nós temos provas de radar, fotografias, imagens feitas até por astronautas até na lua, que nós temos tido acesso mais recentemente. Existe uma vasta documentação, mesmo aqui no Brasil, no meio militar. Até através de contatos que foram mantidos pelas nossas forças armadas, direto com esse fenômeno. Isso vem sendo ainda hoje acobertado. Mas esse material, por força até da vontade dos militares que são contra o processo de acobertamento, tem chegado as nossas mãos e nós temos divulgado através da Revista UFO, através dos meus livros, programa de TV, rádio e etc. Ou seja, o nosso objetivo é fazer chegar ao maior número possível de pessoas, esse tipo de evidência, que é realmente uma coisa incontestável.

- Pode me contar um pouco sobre suas obras?
Parte desses livros é dedicada a explicar o que existe por trás da presença de... Aí eu não diria de uma civilização, mas dessas várias civilizações que atuam aqui. Porque uma das evidências que nós temos é que o nosso planeta vem sendo visitado, não só no tempo atual, mas também no passado, por várias civilizações distintas. Nós falamos a respeito disso a partir do grau de diferenciação não só do nível de determinadas tecnologias conhecidas através dos contatos, mas também pelas formas diferenciadas como as tripulações costumam se apresentar em experiências de contato não só no Brasil, como no exterior. Então parte desses meus livros são dedicados a apresentar as explicações para o que está acontecendo. O que essas civilizações estão fazendo aqui? Qual é o objetivo? Se são positivos ou não. Já o meu último livro, o sexto: “UFO’s – Arquivo confidencial: Um Mergulho na Ufologia Militar Brasileira”, vem justamente como uma definição objetiva daquilo que nossas forças armadas tem como comprovar a realidade desse fenômeno. Nós estamos apresentando dezenas de documentos oficiais das forças armadas. Nós coletamos depoimentos de vários militares de várias patentes, chegando ao nível de almirantes e brigadeiros, por exemplo. Falamos claramente daqueles que foram os principais casos de investigação oficial sigilosa, que ocorreram dentro da Força Aérea Brasileira nos últimos anos. É importante para provar para pessoas que ainda não acreditam.

- Você tem uma teoria que a origem humana se deu através do extraterreste, como é isso?
Esse tema justamente é o que eu tive o interesse maior, desde o meu início na Ufologia. Meu objetivo ao entrar nessa ciência era testar uma possibilidade que eu já pensava, de parte do que acontece na atualidade, em termos desses contatos, estar relacionado a mistérios do nosso passado. Inclusive a própria origem do homem e da vida aqui do nosso planeta. Um dos aspectos mais interessantes que nós convivemos na Ufologia já há muito tempo, foi a constatação de que algumas dessas raças que nos visitam ainda hoje, são exatamente iguais a forma do homem . Quer dizer, seria difícil você admitir que em mundos criados a partir de processos de evolução biológica diferenciados, separados por anos luz de distância, fossem surgir seres exatamente iguais. A resposta para isso foi a minha teoria, que tem por base as informações que vêm sendo recebidas através de contatos com esses seres de aspecto humano. Esses seres, em poucas palavras, afirmam que não só a forma humana foi implantada aqui na Terra através de um processo de povoação, feito por essas mesmas civilizações em um passado “remotíssimo”; mas que toda a vida do planeta é fruto de um processo de semeadura feito aqui a bilhões de anos atrás. Que já visava no futuro, que é o nosso passado hoje, o estabelecimento de uma colônia deles próprios aqui. Agora isso, evidentemente, quando eu comecei a ter contato com essas informações, podia parecer uma mera ficção de pessoas que se diziam contatadas. Só que eu pude, ao longo de quase 30 anos de investigação, reunir uma série de evidências dentro da área da arqueologia, antropologia e da paleontologia, que confirmam, detalhe por detalhe, o que esses seres têm passado através desses contatos. Inclusive vários dos elos perdidos que nós temos na cadeia que resultou, supostamente, no aparecimento de nossa espécie aqui na terra, são explicados de maneira bastante clara através das informações passadas pelos contatos. Agora, dentro da própria área acadêmica da paleontologia, nós encontramos evidências da presença de seres exatamente iguais a nós, já que usavam sapatos com formas semelhantes aos atuais. Isso foi encontrado em forma de pegadas que foram achadas nos últimos 30 anos em várias partes do nosso planeta, solidificadas em rochas e que datam de períodos anteriores ao aparecimento dos dinossauros. As pegadas mais antigas datam de aproximadamente de 500 milhões de anos. Justamente na época em que nossa ciência afirma que a vida começou a se multiplicar aqui.

- Você disse que existem vários tipos de extraterrestre, qual deles criou a raça humana?
O termo criar não seria o mais apropriado. O que eles falam, é que num passado muito remoto, onde as suas civilizações atingiram a condição de viajar e vencer as distâncias que nos separavam de outros sistemas solares; houve então um projeto de semear não só as suas formas de vidas e mundos mais novos, como também começaram a interferir na evolução da vida nesses mundos, fazendo essa vida evoluir mais rapidamente. E eles dizem nos contatos que o nosso planeta foi um dos achados e selecionados para esse tipo de processo. Isso a milhões de anos atrás. Então depois de eles começarem a interferir na evolução aqui da terra, quando as condições ambientais do nosso planeta começaram a germinar, chegou o momento de implantar as suas próprias civilizações em vários pontos da Terra. Segundo eles, isso foi feito. Só que, segundo eles, em determinado momento ocorreu um grande cataclisma no nosso planeta, gerado por um aumento repentino da atividade do nosso sol. Segundo eles, toda a civilização aqui implantada foi destruída. Partes daqueles continentes da época submergiram, outras partes ganharam altura, ficando superior ao nível do mar. Mas a parte pior nessa história, segundo eles, não foi a destruição da civilização implantada por eles aqui, e sim, um processo de regressão biológica. Aqueles sobreviventes do cataclisma começaram a gerar, através de mutações negativas, seres cada vez mais primitivos, a partir dessa incidência de raios cósmicos gerado pelo aumento da atividade solar. Então eles dão a entender que nossos ancestrais não teriam como antecessores seres ainda mais primitivos, e sim que eram fruto desse processo de intercâmbio biológico. O incrível disso tudo é que existem fósseis muito mais remotos do que outros mais recentes e que são mais semelhantes ao homem atual, do que os mais próximos de nós. Isso é uma coisa que nossa antropologia não consegue explicar. Agora, segundo eles, depois que houve essa queda do homem, como eles chamam, nós mergulhamos na barbárie. Quando as condições do nosso sistema solar voltaram a um estado de equilíbrio, tendo uma atividade normal, isso parece que demorou cerca de 3 mil anos, eles voltaram a ter contato com o planeta e encontraram o homem desfigurado, regredido... Aí eles começaram um processo que ainda hoje está na sua fase final, que é um processo de intervenção genética feita através das chamadas abduções, com o objetivo de faze-lo voltar a aquilo que ele foi quando aqui foi deixado, num passado remoto.

- Essas abduções seriam um controle genético?
Justamente, uma parcela muito forte é feita ainda hoje dentro desse processo de intervenção genética, que muitos pesquisadores até hoje ainda não entendem o sentido por trás disso. Quando o homem reapareceu, não tinha nenhum nível cultural. Aí que começa a época do nosso passado em que a gente pode chamar da época dos deuses, onde eles desciam para esse tipo de intervenção, eram confundidos com anjos, divindades, criaturas sobrenaturais. Passavam informações que hoje nós estamos recobrando através de nossas lendas que fazem menção a presença e dessa atuação nesse passado, agora não tão remoto. Não em nível de milhões de anos, e sim de milhares de anos atrás. Existem coisas que acontecem hoje em dia na Ufologia mundial que não fazem parte desse processo de intervenção. Não estamos livres que uma determinada civilização esteja chegando ao nosso planeta com uma nave pela primeira vez agora. Mas a maior parcela do cenário Ufológico é intimamente relacionada a esse aspecto passado que nos liga a essa civilização. Então o que está acontecendo hoje, além desse passo final de restabelecimento da nossa espécie, é uma preparação para o dia em que o homem estará se reintegrando a essa espécie de comunidade, da qual ele mesmo fez parte no passado. Nós temos até a data para esse fato, 1,9 bilhões de anos. Chegamos até essa data a partir da comparação entre a história que esses seres tem contado e com os estudos que estamos fazendo.

- Nas intervenções de conhecimento podem ter surgido alguns dos ícones da história do ser humano, como as pirâmides no Egito?
Todos os povos cultos do nosso passado, como a civilização egípcia, os maias, os astecas e outras do oriente, nasceram através de um mesmo tipo de situação: um momento em que deuses que tinham uma forma humana realmente, trazendo conhecimentos. Justamente a base para o desenvolvimento de tais civilizações. Eu não acredito que os extraplanetários tenham construído diretamente as pirâmides. Mas que elas foram construídas com conhecimentos externos, dos chamados deuses, eu não tenho a menor dúvida com relação a isso. E todos esses povos, em determinado momento, viveram uma coisa que é comum a todos eles: um momento em que esses deuses haviam descido trazendo a civilização para o planeta, eles chegavam e diziam o seguinte: “estamos partindo pro céu e no futuro voltaremos”. Ao mesmo tempo em que eles deixaram esses contatos diretos, eles prometeram a volta, e isso que está sendo trabalhado agora.

- Toda as suas teses são baseadas em depoimentos de extraterrestes. Como funciona essa comunicação? Como se dão esses contatos?
Eles acontecem de três maneiras distintas. Em determinados casos, seres que estão contatando as pessoas que foram abduzidas conseguem falar a língua nativa da pessoa que está contatando. Isso pode parecer uma coisa surpreendente, mas não é a partir do momento em que fica sabendo que eles acompanham nossa humanidade desde as mais remotas épocas. Esse é o primeiro tipo. Em outros casos, a maioria, esses seres se comunicam via telepatia mental. Aí deixa de existir a barreira lingüística já que está se passando idéias. Aquilo que nós chamamos de paranormal, para eles é a normalidade. Nós vamos ter esse tipo de convicção a partir dessa evolução final que estamos para sofrer. A terceira opção, que eu conheço até pessoalmente alguns casos em que essa situação aconteceu, inclusive um desses casos é com um amigo aqui do Brasil. Ele foi abduzido junto com duas pessoas no estado de Tocantins em 1980. No caso dele, a comunicação foi feita a partir do momento em que colocaram, dentro do seu peito, um aparelho de tradução simultânea. A partir desse aparelho que aconteceu a comunicação.

- Você já teve contato direto com eles?
A maior parte dos pesquisadores nunca viram nada, eles só pesquisam casos que aconteceram com terceiros. Agora, eu, por força da minha atividade e pesquisa de campo... por exemplo, eu fui morara em uma região aqui do interior do estado do Rio de Janeiro, em 1985, onde o fenômeno é extremamente atuante, é a Serra da Beleza, que fica ao sudoeste do RJ. Lá o difícil é encontrar uma família que não tenha pelo menos um dos seus membros testemunha direta do fenômeno na região. Por força de morar lá e de investigar centenas de casos, eu acabei tendo a oportunidade não só de observar por várias vezes esses objetos, mas a partir de 1988 conseguir as primeiras fotografias. Esse trabalho acabou sendo lançado na forma de um livro, o meu quinto livro: “OVNIs na Serra da Beleza”, que trata de apresentar não só essas minhas experiências profissionais, mas também de apresentar dezenas e dezenas dos casos mais importantes dos moradores da região. Inclusive dentre essas testemunhas que eu apresento tem vários militares que participaram de experiência e avistamento de aeronaves ou sondas ufológicas, nessa mesma área. Que foi investigada pelo próprio exército brasileiro no passado, e que periodicamente ainda recebe grupos de três ou quatro agentes da força aérea.

- Porque o interesse nessa área? É por alguma preferência geográfica? É por ser uma serra?
Existe o que a gente chama de área de incidência, que é o caso da Serra da Beleza. Existem outras no Brasil, e evidentemente no exterior. Algumas estão em serras e regiões montanhosas, mas outras estão no litoral, como na região da Atafona no norte do RJ. De área para área de incidência nós temos motivações distintas que levam uma ou mais dessas civilizações estarem atuando. Na Serra da Beleza, onde eu morei por mais de dez anos, analisando geologicamente, nós chegamos a conclusão que esse fenômeno atua lá provavelmente por um interesse energético da civilização que lá se manifesta em cima da Areia Monazítica. Essa é uma areia rica em um elemento químico radioativo que é o Tório. Nos constatamos que a área da Serra da Beleza é umas das áreas mais ricas em Areia Monazítica, não só do Brasil, mas também do mundo. Podemos apurar o seguinte: justamente nos sítios e fazendas daquela área, onde a Monazítica aparece em maior concentração, são os lugares onde o fenômeno é mais atuante. Eles provavelmente tem algum tipo de tecnologia que para nós pareceria ficção, que permite ter um aproveitamento de alguma maneira, para alguma finalidade da emanação radioativa natural desse elemento químico presente na areia.

- E essas civilizações têm nome? Você sabe mais ou menos quantas são?
Olha... Esse tipo de rotulação não faz parte do nosso trabalho. Mas o que a gente tem certeza é que grande parte das civilizações são originárias de planetas que giram em torno das estrelas da nossa própria galáxia. Principalmente daquelas estrelas mais próximas.

- Conhecemos um caso que ocorreu aqui em nossa cidade, onde um carro desligou suas atividades supostamente por força de um OVNI que se aproximava. Isso é normal acontecer?
Eu tenho casos exatamente iguais a esse. Tem um número muito grande desses casos, isso lá na Serra da Beleza. Mas isso acontece em termos mundiais. Esses objetos, por causa de seu campo magnético, interferem em qualquer tipo de material que tenha base elétrica. E por isso, o carro morre, nada funciona. Existem casos lá na Serra que de início as pessoas não tinha visto o OVNI ainda, o tempo estava ruim, bastante enevoado, mas o objeto já estava por cima, aí o carro morreu. Ele verificou que depois as luzes que ainda funcionavam apagaram-se totalmente. Foi quando o objeto se manifestou jogando um jato de luz sobre o veiculo. Isso é comum. Quando o objeto fica um tempo sobre o veiculo, mas vai embora rápido, o carro volta a funcionar rapidamente. Agora, quando essa presença se mantêm durante um tempo maior geralmente a bateria fica toda descarregada e o carro não vai pegar mesmo. Existe um caso desse tipo na Serra, aconteceu entre os distritos de Conservatória e Santa Isabel do Rio Preto, município de Valença, no sudoeste do RJ. Foi com um carro da polícia militar, era um fusquinha. O objeto chegou muito perto do veículo. Isso gerou um processo de entortamento de certos componentes do próprio motor do veículo, devido a esse efeito magnético.

- Mas como funcionam essas naves espaciais?

Aparentemente os veículos mais atrasados entre essas civilizações, utilizam uma propulsão eletromagnética, que gera esses efeitos nos carros, por exemplo, que cria alteradamente campos de atração e repulsão em relação a gravidade não só da Terra, mas dos demais astros. Então por isso que muitas vezes as pessoas vêem esses objetos fazendo o movimento de pêndulo sobre uma região. A interação entre esse magnetismo e a gravidade, acaba gerando um processo de anulação da gravidade. Esses objetos nem tocam na nossa atmosfera, isso é uma das coisas que as pessoas não conseguiam entender: como é que o objeto pode viajar tão rápido dentro da nossa atmosfera sem sofrerem um aquecimento da sua superfície externa? Isso porque, na verdade, o que tem contato seria o campo de energia e não o próprio metal. Esses objetos para vencerem as distâncias, utilizam uma espécie de dimensão paralela onde a velocidade da luz teria um valor muito maior do que 300.000 Km/s. Por isso que eles podem chegar aqui e fazer essas viagens que pra nós são intransponíveis na atualidade.

- Como funciona essa dimensão paralela?
A idéia que se tem, além de ser uma informação que vem sendo dada através de contatos, é que já há hoje um desenvolvimento teórico. Aquilo que até hoje nós chamamos de contínuo espaço e tempo, é apenas uma das faixas de manifestação daquilo que chamamos de universo. Não que uma coisa seja separada da outra, existiria a matéria e vários padrões em termos de vibração. O que esses objetos fazem para chegar até aqui é o seguinte: eles elevam o seu padrão vibratório, deixam de estar físicos dentro da nossa dimensão. Nesse mesmo momento eles estão se tornando físicos nesse outro nível dimensional cuja base tem um padrão vibratório diferenciado. Por isso ali a velocidade tem um valor muito maior em termos do nosso contexto, o espaço e tempo. Existiriam vários níveis em que a matéria pode se manifestar em termos de diferenciação vibracional. Essa noção já é usada dentro de vários filmes de ficção científica como “Jornada nas Estrelas”. Essa dimensão paralela é chamada por alguns físicos da atualidade como “hiper-espaço”, mesmo nome presente na ficção.

- Você falou no cinema. O tema ET’s é um dos mais abordados pelo cinema, que filme você acredita que foi baseado na Ufologia, que não seja simplesmente sátira?
Olha, existem filmes que não tem a menor base em relação a realidade. Existem outros que ou foram produzidos baseados em casos conhecidos da Ufologia mundial, ou são baseados no que a própria Ufologia vem apurando. O filme “Contato imediato” tirando aquela parte do último contato, tudo o que o filme mostrou é o que acontece na Ufologia mundial, o que ela vem investigando. Alguns filmes são específicos, produzidos por Hollywood mesmo, que são de casos que foram reais, que ocorreram mesmo, como é o caso Roosevelt, que fala da queda de uma nave, no dia dois de junho de 47. O filme foi inspirado na própria história do militar que comandou o recolhimento da nave... Inclusive eu conheci o filho dele que esteve com os metais dessa nave em mãos. Outro filme que eu recomendo é o “Fogo no céu”, que é uma retratação, em parte pelo menos, da história de um americano que foi seqüestrado e ficou fora 5 dias. Acharam até que ele havia sido morto pelos seus companheiros lenhadores. Depois ele voltou e pode contar uma história que na verdade já vinha sendo contada pelos outros lenhadores que testemunharam a abdução dele. Filmes como “Independency Day”, não tem a menor ligação com a realidade. Tem uma proposta de agressividade de dominação do planeta, que não confere com o que a gente vem apurando. Se houvesse realmente um interesse de parte de alguma dessas civilizações eles já teriam praticado um ato desse nível há muito tempo. Não estariam esperando nós galgarmos certos patamares de conhecimento científico e tecnológico (WILLIAN: talvez esperando a gente dizimar o planeta) (risos).