Para mim os formadores de opinião, como os colunistas, devem saber mais do que qualquer cidadão comum sobre um fato. São esses privilegiados que com sua competência e coerência fornecem subsídios para que muitas pessoas formem suas opiniões.
Tomei um susto ao ver a falta de conhecimento do fato ocorrido na Bolívia por um articulista que até certo ponto respeitava: Arnaldo Jabor
Todos que estão bem informados sobre a questão da mudança da capital da Bolívia, sabem que é uma revolta burguesa. A classe bem remunerada do país quer a mudança da capital para a região mais rica. Mas o que isso tem de relevante para um país pobre?
Bom, para o Jabor isso é motivo para crucificar Evo. Ainda mais sendo ele, grande amigo de Chavez. Isso basta para o colunista do Jornal da Globo!
Acompanhe o texto:
Evo Morales segue o destino previsível, óbvio, de todas as ditaduras em marcha na América Latina.
Sempre começa com as bravatas de nacionalismo, de banir o inimigo imperialista, que aliás somos nós, o gigante.
Depois o caudilhismo começa a fazer água, pois a burguesia empresarial sabota, para de investir e a crise econômica se inicia.
Aí vem a repressão, a porrada, os Evos e outros aumentam a radicalização até que a quebra da economia se abate sobre o país e começa o novo ciclo em que o possível ditador acaba caindo, com o atraso voltando atrás, porque a idéia de progresso que a tradição de índios e populistas tinham era mais atrasada que o atraso das elites brancas.
Por trás dessas pseudo revoluções existe a antiqüíssima fé, herdada das teocracias sacrificais da época dos Incas, Maias e Aztecas: deuses no poder exterminados pelos espanhóis. Auto sacrifício e extermínio. Na Bolívia já recomeça o ciclo. Na Venezuela também já esta morrendo gente.
A única diferença é que agora há muita grana de petróleo e armas do Chávez e esse circulo vicioso pode ser o início de um banho de sangue, de uma horrenda tragédia na América Latina. Que espero, fique só entre os cocaleros e bananeros e não chegue até nos, os macaquitos.
Review: Willie Nelson "Last Leaf on the Tree"
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| Divulgação || Por *Márcio Grings* |
Quando, ainda na década de 1970, *Willie Nelson* começou a se referir à sua
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